O BOLERO NA TRILHA SONORA.

Enviado por admin em sab, 11/25/2017 - 12:25
Em A FRATERNIDADE É VERMELHA, do cineasta Kristof Kielowsky, o compositor Zbgniew Preisner ofereceu um bolero bastante eficiente, inspirado em Ravel e interpretado magnificamente pelo Coro e Orquestra Sinfônica de Katowice, sob a regência de Zdzislaw Szostak. 

O bolero é uma dança espanhola, cujo andamento é moderado e o compasso ternário. A popularidade do bolero foi alcançada, principalmente durante uma parte do século XVIII e no transcorrer de todo o século XIX. Com o objetivo de contextualizar de que forma determinados ritmos, danças e melodias são inseridas no contexto da trilha sonora do filme, apresentamos este tema para o nosso site. O curioso é que quando falamos de bolero no cinema, o primeiro exemplo que ocorre é com relação ao famoso Bolero de Ravel. É bom lembrar, no entanto, que em matéria de música erudita Maurice Ravel não foi o único a compor um bolero, pois Berlioz e Chopin também são autores de boleros. Ocorre que o Bolero de Ravel ganhou maior notoriedade. No cinema temos duas ocasiões  em que o bolero de Ravel acabou inserido em trilhas sonoras. Em 1979 por ocasião do filme MULHER NOTA 10, dirigido por Blake Edwards, tivemos o aproveitamento do bolero de Ravel. O segundo exemplo foi por ocasião do filme de 1981, RETRATOS DA VIDA, dirigido pelo cineasta francês Claude Lelouch. Bem, no filme RETRATOS DA VIDA, o bolero é executado exatamente no espaço de tempo da sua duração da composição original de Maurice Ravel, ou seja, 16 minutos e 22 segundos. Já no filme MULHER NOTA 10 temos uma versão mais curta com o tempo de duração  chegando a 6 minutos.

Mas, muitos compositores de trilhas sonoras também se arvoraram em compor boleros para temperar determinadas cenas. Em A FRATERNIDADE É VERMELHA, do cineasta Kristof Kielowsky, o compositor Zbgniew Preisner ofereceu um bolero bastante eficiente, inspirado em Ravel e interpretado magnificamente pelo Coro e Orquestra Sinfônica de Katowice, sob a regência de Zdzislaw Szostak.