O cineasta Francis Ford Coppola consegue com DRÁCULA chegar ao topo da carreira. Um elenco excelente encabeçado por Gary Oldman, Winona Ryder, Anthony Hopkins e Keanu Reevers.
A trilha sonora foi confiada ao polonês Wojciech Kilar que tem assim as portas de Hollywood abertas para o seu talento. Wojciech Kilar nasceu na cidade de Lwow, hoje Ucrânia, no dia 17 de julho de 1932. Estudou piano com Wladislawa Markieviczowna e composição com Boleslaw Szabelski, na Escola de Música da cidade polonesa de Kotowice. Mais tarde, viria a complementar seus estudos com a renomada Nadia Bolanger em Paris, onde passou a residir. Ao longo de sua trajetória de compositor, Kilar conquistou importantes prêmios das mais renomadas instituições, como que a referendar o seu enorme gabarito.
Kilar debutou no cinema em 1959, com um curta-metragem da cineasta Natalia Brzozowska. Mas foi na década de 1960 que ele começou a estruturar uma carreira, que possibilitou iniciar parcerias, por exemplo, com Kazimiers Kutz, com quem trabalhou em 1961 e 1963. Também passou a trabalhar com o diretor Pawel Komorovsky e Leon Jenot. Enfim, era só conhecer o trabalho de Kilar para solidificar os laços e se encantar com a sua extraordinária capacidade de compor peça eruditas e de forte impacto.
Ele alternava seus trabalhos para o cinema e televisão, como para com o diretor Kristof Zanussi que trabalhava mais para a televisão. Ao longo de sua carreira, com quase 150 trilhas compostas para o cinema, Wojciech Kilar foi agraciado com importantes prêmios internacionais dentre eles o Lili Boulanger, Prêmio de Fundo Comemorativo de Boston, em 1960, o Jurzykowski Fundação Prêmio de Nova Iorque, em 1983, o Grau de Prêmio Estatal, em 1980, os prêmios do Ministro de Cultura em 1967, 1976, e 1975, o prêmio da União dos Compositores poloneses em 1975, e o A.S.C.A.P. Award para a contagem dele do Drácula de Coppola no Los Angeles, em 1992.
Kilar pertence a uma geração de compositores que fizeram o debute nos anos 1950 e 1960. Ao lado de Górecki, Penderecki, Schaeffer e Szalonek, Kilar apresentou os trabalhos vanguardistas durante o Festival de Outono de Varsóvia. As suas trilhas são profundamente impregnadas por uma influência erudita, o que lhe permite ser detentor de um estilo rigorosamente original. Segundo o cineasta Andrzej Wajda, o compositor Wojcieh Kilar é o mais importante compositor do leste europeu, depois da Segunda Guerra. Trabalhos notáveis marcaram sua trajetória sendo os mais importantes os filmes de Roman Polanski, A MORTE E A DONZELA, O ÚLTIMO PORTAL e O PIANISTA, e para o filme de Jane Campion, RETRATO DE UMA MULHER. Os trabalhos de Kilar já foram executados por várias orquestras internacionais de renome como a Orquestra de Filadélfia, a Orquestra de Cleveland, e a Filarmônica de Nova Iorque.
A música de Kilar tanto pode ser ordenada e calma, como inquieta e agitada, ela contribui para reforçar a essência do filme.
Kilar faleceu no dia 29 de dezembro de 2013 em Katowice na Polônia.