A palavra rejeição carrega em torno de si diferentes interpretações, mas em comum todas tem um mesmo sentimento que é de não aceitar, deixar de aprovar e demonstrar oposição e ainda uma recusa. O eleitor pode rejeitar um candidato, um organismo pode rejeitar um medicamento, assim como um diretor de cinema pode rejeitar uma trilha sonora que tenha sido composta para o seu filme. Rejeitar a música de um filme é tão antigo como o próprio cinema, seria possível apostarmos, por exemplo, que aquele pianista que tocava na sala de exibição em plena época do cinema mudo, era sistematicamente perturbado pelo dono do cinema, para mudar o repertório que escolhia para temperar as cenas do filme. Além do fato de rejeitar uma trilha sonora, também existe a situação de tentar ignorar uma trilha que foi aceita pelo diretor e que faz parte do filme. Nos primórdios da sonorização no cinema, 1927, vamos encontrar o filme dirigido pelo francês Abel Gance, Napoleão, cuja trilha sonora foi composta pelo suíço Arthur Honneger.O American Film Institute de Los Angeles, encomendou em 1980 uma nova trilha sonora para o filme Napoleão ao compositor Carl Davis.Em 1981 o cineasta Francis Ford Coppola resolveu restaurar o clássico de Abel Gance de 1927, mas resolveu encomendar uma nova trilha sonora ao seu pai, o compositor Carmine Coppola.
Você terá a oportunidade de ouvir as trilhas sonoras do filme NAPOLEÃO de 1927, respectivamente compostas por Arthur Honneger (1027), Carl Davis (1980)e Carmine Coppola (1981).