Elmer Bernstein nasceu em Nova Iorque no dia 04 de abril de 1922. Elmer Bernstein lutou contra um câncer que o levou a morte no dia 18 de agosto de 2004. Bernstein descobriu seu amor pela música graças a sua própria família sempre muito interessada pelas artes e encorajamento dos pais foi decisivo para estimular por sua sensibilidade criativa. Sua infância povoada de muita música e aos doze anos ele ganhava uma bolsa de estudos para frequentar a badalada Juilliard School, onde estudou com Henriete Michelson, que o conduziu para a carreira de pianista e compositor. Bernstein ainda garoto já tocava para Aaron Copland que ficou tão entusiasmado com o estilo de Bernstein que selecionou o conceituado Israel Citkowitz como professor do jovem talento.
Bernstein iniciou sua trajetória de músico como uma pianista de concerto. A Segunda Guerra Mundial lhe proporcionou a chance para organizar música folclórica americana e compor trilhas dramáticas para o Exército e a Aeronáutica em espetáculos que eram transmitidos pelo rádio. Em 1949 Elmer Bernstein era contratado para fazer dois espetáculos para Rádio das Nações Unidas , fato que despertou a atenção de Sidney Buchman, então vice-presidente da Columbia Pictures. Buchman lhe ofereceu a oportunidade para trabalhar no cinema como compositor de trilhas sonoras. Ao longo de sua trajetória como músico ele desenvolveu trabalhos de pesquisa com música eletrônica, o que acabou refletindo em alguns de seus trabalhos. Algumas trilhas produzidas para filmes de terror, Bernstein exercitou essas experiências com música eletrônica, principalmente pelo fato de que essas produções possuíam orçamentos extremamente limitados.Elmer Bernstein também foi vítima do marcartismo, movimento que punia com o ostracismo, aqueles que eram simpatizantes da esquerda. Quem acabou tirando-o do ostracismo foi o cineasta Cecil B.De Mille, que o convidou para fazer a trilha de OS 10 MANDAMENTOS, trabalho emblemático e que reinseriu Bernstein na constelação das grandes estrelas da música no cinema.
Maduro, experiente e consagrado, mesmo assim ele disse não quando da sequencia do CAÇA FANTASMAS 2, mas teve o desprazer de ver um trabalho seu rejeitado, por Walther Hill em O ULTIMO MATADO. Infelizmente ele experimentaria outros dissabores quanto a ter trabalhos rejeitados como de Rolland Joffé para o filme A LETRA ESCARLATE. O reconhecimento da qualidade dos seus trabalhos veio através de 30 prêmios concedidos ao longo de sua vitoriosa carreira, inclusive 1 Oscar por POSITIVAMENTE MILLIE em 1968, além de 3 Globos de Ouro respectivamente em 1962 por O ANJO DE PEDRA, 1963 por O SOL É PARA TODOS e 1967 para o filme HAVAI. Foram mais de Em 1991 Bernstein foi escalado por Martin Scorsese para compor a trilha sonora do filme CABO DO MEDO. Num gesto de grandeza de espirito e senso profissional, Bernstein ponderou que pelo fato f filme ser uma refilmagem de CIRCULO DO MEDO de 1961, cuja trilha foi composta por Bernard Herrmann, nada poderia superar esta música, sugerindo que a mesma fosse aproveitada. Desta maneira, Elmer Bernstein adaptou e regravou a trilha de Bernard Herrmann parsa CABO DO MEDO. Em 1994 a Orquestra Sinfônica de Phoenix do Arizona, sob a regência de James Sedaris regravou a trilha completa do filme SETE HOMENS E UM DESTINO e o desempenho foi tão fantástico que o próprio Elmer Bernstein reconhecer que esta seria a versão definitiva de sua obra. Elmer Bernstein lutou contra um câncer que o levou a morte no dia 18 de agosto de 2004. Até sua morte, empunhando a batuta teve a oportunidade de reger distintas orquestras das mais longínquas localidades com objetivo de levar a sua música. Mesmo depois da sua morte, suas composições continuam figurando em programas de vários concertos de música no cinema. O compositor Elmer Bernstein, uma grande legenda de Hollywood no campo das trilhas sonoras. No arquivo de áudio um de seus trabalhos mais memoráveis que foi para o filme de SETE HOMENS E UM DESTINO. O próprio Elmer Bernstein considerou a execução da trilha sonora de SETE HOMENS E UM DESTINO por parte de Orquestra Sinfônica de Phoenix, com a regência de James Sedaris, como a versão definitiva da sua obra.