A música no cinema perdeu neste 03 de agosto, mais um importante nome no campo das trilhas sonoras, morreu Carl Davis. Ele nasceu em Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 28 de outubro de 1936. Carl Davis vivia desde os anos sessenta na Inglaterra, onde pavimentou uma bem-sucedida como um prolífero compositor. Foram mais de duzentas trilhas compostas para cinema e televisão. Dedicou parte importante da sua carreira para o campo da dança, produzindo músicas para espetáculos no Teatro de Dança Contemporânea como Davi e Golias e a soberba trilha para o balé O Retrato de Dorian Gray. No cinema dentre suas trilhas um trabalho expressivo para o filme A MULHER DO TENENTE FRANCÊS, estrelado por Meryl Streep e Jeremy Irons. Sem dúvida, uma das mais importantes contribuições de Carl Davis para a sétima arte, se deu através das trilhas de compôs para autenticas relíquias da cinematografia, da era do cinema mudo. Na década de 1980, o compositor Carl Davis foi contratado pelo Instituto de Preservação da Arte Cinematográfica dos Estados Unidos, que estava recuperando uma série de filmes da época do cinema mudo, quando então foi inserida uma nova trilha sonora. Dentre os clássicos se destacam Intolerância (1916), Ben-Hur (1925), A General (1926), Napoleão (1927) e muitos outros. Carl Davis teve uma atuação concertista bastante ativa, permitindo que viajasse por vários continentes levando a sua música. Na condição de compositor erudito produziu peças importantes como os concertos para clarinete, Fantasia para Flautas, cordas e cravo. Outra obra importante foi a Balada para Violoncelo e Orquestra. Casado com a atriz inglesa Jean Both, deixou duas filhas,Hanna e Jessy e três netos Molly, Fred e Alice. A música de Carl Davis continuará viva, para que possamos reverenciar a sua memória.
